Professores estaduais ocupam Assembleia
Uma greve de fome e uma ocupação definitiva da AL ainda não foram
declaradas em caráter geral pelo comando greve e ainda devem ser discutidas.
Os
professores da rede pública de ensino do Estado, em greve há 53 dias, estão
ocupando neste momento a Assembleia Legislativa (AL).
De
acordo com a assessoria da presidência do Sindicato dos Professores do Estado
(Apeoc), uma greve de fome e uma ocupação definitiva da AL ainda não foram
declaradas em caráter geral pelo comando greve e ainda devem ser discutidas.
Em
entrevista à rádio O POVO/CBN, Rosa da Fonseca, representante do movimento
Crítica Radical, disse que a ocupação é definitiva. Os manifestantes que
entrariam em greve de fome ainda seriam escolhidos.
Todo
o prédio, exceto o plenário, cuja entrada foi barrada pela Polícia, está
ocupado por manifestantes de grupos diferentes, entre professores, estudantes e
representantes do Crítica Radical. Várias posições diversas quanto à tática de
greve estão surgindo.
Na
tribuna, nesta manhã, foi anunciado que um grupo de professores aderiu à greve
de fome.
Uma
comissão de dez pessoas, entre elas representantes do sindicato dos professores
do Estado (Apeoc), está esperando para falar com os deputados.
Redação O POVO Online
Professores
em greve acampam na assembleia legislativa do CE
Em greve há quase dois meses, os professores
estaduais ocuparam a Assembleia Legislativa para cobrar o pagamento do piso
nacional
Foto: Omar Jacob/Especial para Terra
Centenas de professores ocuparam o saguão de
entrada da Assembleia Legislativa do Ceará nesta quarta-feira. Eles protestam
pela implantação da lei do piso nacional do magistério, que determina um
salário básico de R$ 1.187, e contra uma proposta do governo do Estado enviada
esta manhã para a casa legislativa, propondo dois tipos de carreiras para os
educadores. A categoria está em greve desde o dia 5 de agosto.
Para pressionar o governo e os deputados, os
professores prometeram permanecer acampados no local e fazer greve de fome.
"É uma atitude extremada para uma situação extremada. Nós vamos até as
últimas consequências por amor à educação e por respeito a sociedade",
disse a professora Laura Lobato.
A manifestação começou no Palácio da Abolição, em
Fortaleza, sede do executivo estadual. Com faixas, cartazes e palavras de
ordem, os professores bloquearam o trânsito. Com a notícia de que o governador
Cid Gomes tinha enviado uma mensagem à Assembleia Legislativa, propondo aos
deputados a divisão da carreira dos educadores, os manifestantes sairam em
caminhada até a sede do legislativa.
Na chegada, os docentes foram recepcionados pelo
batalhão de choque da Polícia Militar, mas não houve confronto. O saguão da
Assembleia Legilsativa, no entanto, foi ocupado por centenas de professores que
prometem fazer vigília no local até que os deputados rejeitem a proposta do
governo. Além do pagamento do piso nacional, eles exigem melhores condições de
trabalho e o direito a um terço na jornada reservada para atividades extra
classe, como planejamento de aulas e correção de provas.
Suspensão da greve
No dia 26 de agosto o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), determinou pela primeira vez a suspensão da greve dos professores sob pena de multa de R$ 10 mil ao sindicato da categoria e de desconto dos dias não trabalhados aos professores. O sindicato recorreu da decisão, mas no último dia 19 o desembargador voltou a ordenar a suspensão do movimento. Apesar da ordem judicial, a categoria decidiu na última sexta feira permanecer com a paralisação.
No dia 26 de agosto o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), determinou pela primeira vez a suspensão da greve dos professores sob pena de multa de R$ 10 mil ao sindicato da categoria e de desconto dos dias não trabalhados aos professores. O sindicato recorreu da decisão, mas no último dia 19 o desembargador voltou a ordenar a suspensão do movimento. Apesar da ordem judicial, a categoria decidiu na última sexta feira permanecer com a paralisação.
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